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31/01/2010

G1: Metallica compensa 11 anos de ausência com peso e amor em SP

O G1 publicou a seguinte resenha sobre o show que o Metallica realizou ontem, 30 de Janeiro, em São Paulo.

Metallica compensa 11 anos de ausência com peso e amor em SP

Grupo tocou clássicos e agradou os fãs neste sábado (30).
Metallica volta a se apresentar no Morumbi neste domingo (31).

Já perto do fim do show de abertura do Sepultura, os holofotes do estádio do Morumbi se acendem, iluminando toda a plateia. O Metallica sabe que um bom show também depende também do clima do público, e essa estratégia simples, de trocar o ambiente para marcar a escuridão como o domínio do metal, ajuda a criar a atmosfera das as duas horas de peso que viriam a seguir no primeiro show da banda em São Paulo na noite deste sábado (30) durante sua mini-turnê brasileira de 2010.

Com um céu relativamente limpo e num raro dia sem chuva na capital paulista, a escuridão que precedia a introdução do grupo ao som de “The ecstasy of gold”, de Enio Morricone, era quebrada apenas pela lua cheia que iluminava palidamente o estádio.

Com os quatro veteranos do metal – cada um por seus devidos méritos – em cima do palco, o Metallica abriu o show com a faixa que tem tocado com mais frequência durante a “Death magnetic tour”, “Creeping death”, do álbum “Ride the lightning”. Cumprimentando a cidade com um sonoro “estão prontos?” em português, o vocalista e guitarrista James Hetfield emenda com a poderosa “For whom the bell tolls”, também do disco azul de 1984.

Amor pelos fãs

Para um grupo de rock pesado e com cara de mau, o Metallica parece andar cheio de amor, especialmente pelos fãs. Antes de “Broken beat and scarred”, do último álbum “Death magnetic”, de 2008, James faz um discurso agradecendo o apoio da “família Metallica”. “Muito obrigado por nos apoiarem com a gente nos momentos mais difíceis e nos bons momentos como esse. Fiquem juntos sempre, e tudo estará bem”.

Mais cedo, durante a breve entrevista coletiva no salão nobre do Morumbi, o vocalista também falava da “paixão” dos fãs latino-americanos, especialmente dos brasileiros, e voltou a tocar no tema antes de “Sad but true”, dedicada ao Sepultura. “Eles, assim como nós, sabem que vocês gostam do som pesado. Vocês querem mais peso?”, provocava.

Com um show pontuado por mais momentos de “o Metallica ama vocês”, eles nem parecem a banda que há dez anos chegou perto de processar os próprios fãs que compartilhavam as suas músicas no Napster, e também soam bem mais felizes e à vontade do que na época do controverso álbum “St. Anger”, de 2003, que quase fez o grupo ruir.

O repertório da apresentação foi quase inteiro de clássicos, exceto por quatro faixas de “Death magnetic” – além de “Broken beat and scarred”, “That was just your life”, “The day that never comes” e “The end of the line”, todas do lado A do disco. De resto, foram três músicas da estreia “Kill’em all” (“The four horsmen”, “Motorbreath” e “Seek and destroy”), três de “Ride the lightning” (além das duas na abertura, a pesada balada “Fade to black”), a faixa-título de “Master of puppets”, outras três de “...And justice for all” (“Harvester of sorrow”, “One” e “Blackened”) e mais três do megaplatinado “Black album” (“Sad but true”, “Enter Sandman” e “Nothing else matters”).

Técnica perfeita

Com quase trinta anos de estrada e mais de cinco na formação atual com o baixista Robert Trujillo, eles não precisam provar mais nada em termos de técnica. A guitarra solo de Kirk Hammett é uma das principais estrelas da noite, cobrindo todos os espaços, e mesmo atrás do kit de bateria Lars Ulrich esbanja seu carisma dinamarquês, levantando-se da banqueta sempre que possível. Apesar de se encaixar sonoramente com perfeição, Trujillo é um pouco mais fanfarrão do que seus colegas, como demonstra na esteticamente questionável mania de girar com o baixo no fim do show.

Crescendo em um meio onde o punk era tão importante quanto o metal, o Metallica sempre optou por uma cenografia mais clean em relação a colegas mais velhos como o Iron Maiden. Fazendo companhia ao grande telão atrás do grupo, o único efeito complementar são os fogos de artifício e lança-chamas, que funcionam perfeitamente para dar o clima de guerra durante a introdução da antibelicista “One”.

Bis em claro

Depois de um final formidável, com Hetfield sentado em um banquinho durante a balada “Nothing else matters” seguida de uma versão pesada e acompanhada em coro pela plateia de “Enter Sandman”, a primeira parte do show foi seguida de um bis com três músicas, abrindo com “Stone cold crazy”, cover do Queen presente no disco “Garage inc.”. “Toda noite escolhemos fazer uma versão de uma faixa de uma banda que nos tenha inspirado a formar esta banda”, explicou James.

Fechando a noite, “Motorbreath” é seguida de “Seek and destroy”, escolha tradicional para os fins de shows da banda. Hetfield pede para que os holofotes se acendam novamente. “Vocês passaram a noite inteira olhando para nós, os feiosos do Metallica, e agora é a hora de a gente ver vocês”.

Terminado o ataque sonoro, cada membro vai até o microfone para agradecer o público, sempre lembrando que “nós amamos vocês”, como se tentassem compensar os quase 11 anos de ausência – o último show deles na cidade foi em 1999. Para fechar, um recado simples: “Nos vemos amanhã São Paulo”.

Sepultura

Com o dia caindo, o Sepultura subiu ao palco feliz da vida. Muito pelo fato de abrir o show dos amigos do Metallica, mas também por tocar pela primeira vez no esta´dio do Morumbi, para a alegria do guitarrista são-paulino Andréas Kisser, que além de expressar o amor pelo time, trocou a camiseta da Seleção Brasileira por uma do São Paulo no bis da apresentação.

O repertório do grupo cansa um pouco quando insiste nas faixas do último álbum, “A-lex”, mas empolga quando se volta às músicas mais antigas, da fase com Max Cavalera, como “Refuse / Resist” e “Inner self”. Terminando o show de uma hora, uma versão um pouco confusa de “Roots bloody roots” mostra que o Sepultura ainda precisa se esforçar mais para reproduzir o seu auge da década de 90.

Uma galeria de fotos feita pelo G1 também foi disponibilizada e pode ser conferida
LINK:http://g1.globo.com/Noticias/0,,GF79294-7023,00.html

Estado de SP: Revigorado, Metallica dá aula de rock a 68 mil em SP

O Estadao.com.br publicou a seguinte resenha sobre o show que o Metallica realizou ontem, 30 de Janeiro, em São Paulo.

Revigorado, Metallica dá aula de rock a 68 mil em SP

O Metallica retornou a São Paulo depois de quase 11 anos de ausência e trouxe a um público de 68 mil pessoas um show recheado de clássicos do thrash metal, ontem, no Estádio do Morumbi. A banda norte-americana correspondeu às expectativas e fez uma apresentação marcada pela técnica refinada, espetáculos pirotécnicos e especialmente pela clara fase revigorada de seus músicos, todos com idade em torno de 45 anos, mas com fôlego suficiente para deixar boa parte do público com a sensação de ter visto um dos melhores espetáculos de rock pesado que passou pela capital paulista.

O show de ontem, que teve duração de pouco mais de duas horas e não contou com uma gota de chuva sequer, foi o segundo dos três que a banda está fazendo no Brasil como parte da turnê mundial de divulgação do álbum "Death Magnetic", lançado em 2008. O grupo abriu sua nova passagem pelo País na quinta-feira, dia 28, quando se apresentou em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Hoje, o Metallica faz um show-extra no Morumbi. Ainda restam ingressos para todos os setores do estádio.

Formada pelo guitarrista e vocalista James Hetfield, pelo baterista Lars Ulrich, pelo guitarrista Kirk Hammett e pelo baixista Robert Trujillo, a banda tocou 18 músicas na noite de sábado. A apresentação foi realizada horas depois de o Metallica receber, no Salão Nobre do Morumbi, um disco de ouro pela venda no Brasil de mais de 45 mil cópias do álbum "Death Magnetic", e um DVD de platina duplo, pela venda de mais de 60 mil cópias do DVD ao vivo "Orgulho, Paixão e Glória", gravado no México durante a turnê mundial atual.

O show de abertura no Morumbi foi realizado pela banda brasileira Sepultura. Com uma apresentação bem mais curta que a do Metallica, o conjunto nacional tocou vários sucessos antigos, entre eles as músicas "Refuse/Resist", "Dead Embryonic Cells", "Arise", Inner Self" e "Troops of Doom", conseguindo empolgar o público presente, especialmente no final do show, com os clássicos "Territory" e "Roots Bloody Roots".

A volta do Metallica

Depois do show do Sepultura e dos ajustes e montagens dos equipamentos do Metallica, as luzes se apagaram e os dois telões laterais do palco começaram a passar cenas do filme do gênero western "O Bom, o Mau e o Feio", do diretor Sérgio Leone. A música de fundo foi a tradicional "The Ecstasy of Gold", de Ennio Moricone, que a banda utiliza para a abertura de seus shows há tempos.

Na sequência, um imenso telão central se acendeu com a entrada do Metallica no palco tocando a clássica música "Creeping Death", do álbum "Ride the Lightning", que levou o público ao delírio de maneira imediata. Em seguida, o vocalista James Hetfield perguntou se todos no estádio estavam prontos para o show e o baixista Robert Trujillo executou os primeiros acordes de "For Whom The Bell Tolls", do mesmo álbum.

O ataque sonoro do Metallica vinha em doses cada vez mais pesadas e a banda emendou na sequência uma música de seu primeiro álbum, "Kill ''Em All", a rápida e nostálgica "The Four Horsemen". Para amenizar um pouco a intensidade do show, os norte-americanos tocaram em seguida a cadenciada música "Harvester of Sorrow", do álbum conceitual "...And Justice For All", e a lenta e melodiosa "Fade to Black", também do "Ride the Lightning", que contou com Hetfield dominando um violão numa das partes superiores do palco que ficava logo acima do baterista Lars Ulrich.

Como o dia também era do "Death Magnetic", o Metallica executou de uma vez três músicas do novo álbum: "That Was Just Your Life", "The End Of The Line" e "The Day That Never Comes". Nas duas primeiras, mais aceleradas, o público permaneceu calmo e de uma maneira como se estivesse admirando o entrosamento da banda e a qualidade do som que saia dos equipamentos modernos e caros do conjunto. Na terceira, que foi a primeira de trabalho do recente disco, um enorme coro de 68 mil vozes foi formado, confirmando que o som atual da banda também agrada os velhos e novos fãs.

Na sequência, espaço para o hit "Sad But True", do mais popular álbum do Metallica, conhecido pelo público como "Álbum Preto" e que fez a banda romper as barreiras do heavy metal. O vocalista Hetfield ofereceu a música especialmente ao Sepultura e viu novamente o Morumbi se unir para cantar a letra do começo ao fim. Aproveitando, as homenagens, dedicou a música seguinte ao povo brasileiro e iniciou os acordes de "Broken, Beat and Scarred", do "Death Magnetic", que manteve o público em estado de êxtase.

Sem dar tempo para a plateia respirar, o Metallica deu início ao seu espetáculo pirotécnico com a clássica música "One", do álbum "...And Justice for All". O palco se transformou num cenário simulado de guerra, com explosões e barulhos de tiros de metralhadoras. Depois, mais um sucesso, com a pesada, rápida e, ao mesmo tempo melodiosa, "Master of Puppets, do álbum de mesmo nome.

A pirotecnia imperava, e o Metallica trazia mais uma música do "...And Justice for All", a ácida "Blackened". Neste instante, as laterais do palco do Morumbi foram invadidas por labaredas enormes que aumentavam a sensação de calor do público, hipnotizado com a junção do som pesado e dos efeitos especiais da banda. Depois de tocarem o hit "Nothing Else Matters", do Álbum Preto, os norte-americanos voltaram com novos efeitos visuais na mais do que popular "Enter Sandman", que foi de longe a mais cantada pelos fãs.

Após um brevíssimo descanso no camarim, a banda voltou ao palco para tocar a única música cover da noite. Homenageando o Queen, o Metallica trouxe "Stone Cold Crazy", que faz parte do álbum "Garage Inc", mostrando os rostos de várias pessoas da plateia no telão central, todas bastante envolvidas com a apresentação.

Para terminar, duas músicas do álbum "Kill ''Em All" que fizeram novamente os fãs mais antigos vibrarem bastante. A primeira foi "Motorbreath", que historicamente sempre foi pouco tocada nas apresentações da banda, mas que foi dada de presente ao público brasileiro, que teve a oportunidade de ser contemplado com um dos melhores set lists da parte latino-americana da turnê do Metallica. A segunda foi "Seek & Destroy", pedida em coro pela plateia e correspondida à altura pela banda

Pouco antes da meia-noite, a banda se despediu dos fãs, mostrando que não apenas o público havia se divertido. De um lado, o guitarrista Kirk Hammett, filmava a reação dos presentes. Do outro, Hetfield se enrolava nas diversas bandeiras brasileiras que foram jogadas pelo público ao palco. Por fim, a banda fez uma farta distribuição de palhetas e baquetas para a plateia da pista Vip.

Na saída do estádio, os comentários eram de que aquele havia sido um dos melhores shows de rock que São Paulo havia visto. Hoje, o palco é o mesmo e o Metallica tenta repetir a dose e mostrar que continua sendo a banda mais importante do heavy metal mundial na atualidade.

Terra: Milhares cantam riff durante show do Metallica em SP


O Terra Magazine publicou a seguinte resenha sobre o show que o Metallica realizou ontem, 30 de Janeiro, em São Paulo.

Milhares cantam "riff" durante show do Metallica em SP

Assistir a um show de rock é, antes de qualquer análise racional, um ritual carregado de emoções. Quem viu o Metallica em São Paulo pôde vivê-las em suas diversas variantes: raiva, ódio, fúria, catarse, amor, empolgação.

O que se viu neste sábado, 30, ao longo de pouco mais de duas horas de apresentação, foram amostras de entusiasmo e energia raramente vistas em shows de rock no Brasil.

É verdade que o metal, por si, já é um incentivo às rodas de pancadaria e aos pulos frenéticos. Ainda assim, esta foi uma apresentação especial para quem estava no estádio do Morumbi.

Não é normal ver mais de 60 mil pessoas pulando, juntas, ao som de uma simples música. Foi o que aconteceu em For Whom The Bell Tolls, Master Of Puppets, Enter Sandman e a saideira da noite.

Como de costume na turnê que vem divulgando o álbum Death Magnetic (2008), a apresentação começou com Creeping Death e foi encerrada com Seek and Destroy.

Não é normal ver mais de 60 mil pessoas cantando, juntas, um riff de guitarra, ao invés de apenas repetirem as letras. Foi o que aconteceu quando o Metallica tocou Fade to Black.

Para quem estava na pista, a impressão que se teve foi a de pertencer a um grande rebanho, cujos pastores mandavam e desmandavam ao seu bel-prazer.

Felizes, os integrantes da banda trocavam inúmeros sorrisos e gracejos entre si. Ainda no ínicio da noite, o vocalista James Hetfield disse, em inglês: "Eu já estou sorrindo". E prometeu alegrar a noite dos presentes.

Apesar dos quase 30 anos de estrada, os integrantes do Metallica ainda mantêm o vigor e a brutalidade sonora do início de carreira, apesar da suavizada em Load (1996) e Reload (1997) e de Saint Anger, álbum cometido pela banda em 2003.

Prova desse rejuvenescimento é a música The End Of The Line, que integra o último disco da banda e é uma das maiores pauladas sonoras da década.

Hetfield, o guitarrista Kirk Hammett, o baterista Lars Ulrich e o baixista Robert Trujillo nem por um minuto se portaram como "tiozinhos do rock". Ainda bem. "We know São Paulo likes it heavy", disse à certa altura o vocalista.

A banda está pela terceira vez no Brasil - as passagens anteriores foram em 1989 e 1999. Desta vez, porém, conseguiu uma proeza: afastar as chuvas da capital paulista, que há quase 40 dias consecutivos era atingida pelas águas de janeiro.

Menção muito honrosa aos brasileiros do Sepultura, responsáveis pelo show de abertura e por um dos momentos de maior empolgação da noite, quando encerraram seu setlist com Roots Bloody Roots.

Pulando a cerca

Algumas milhares das milhares de pessoas presentes foram vitimadas pela desorganização na saída do espetáculo. Quem preferiu sair pelo lado esquerdo da pista demorou até 30 minutos somente para colocar os pés para fora do Estádio do Morumbi.

Logo um coro egípcio foi entoado em referência à lentidão das filas.

- Im-ho-tep, Im-ho-tep...

Incidente desastroso, considerando-se que o show terminou às 23h40 e os ônibus depois da 0h são raros em São Paulo. Vale lembrar que o ingresso para a pista normal custava R$ 250; para a pista VIP, R$ 500.

No entanto, os usuários mais desiludidos com o transporte público foram surpreendidos na sequência, ao se depararam com diversos ônibus, disponibilizados pela prefeitura, com destino à região central da cidade.

Infelizmente, não tardou para a desilusão retomar seu lugar: os coletivos, mais do que abarrotados, não conseguiam chegar às estações de metrô a tempo de os passageiros poderem embarcar.

Alguma confusão também foi registrada antes do show, na fronteiras entre as pistas destinadas ao proletariado e à burguesia roqueira.

Uma funcionária da empresa organizadora da apresentação reclama. "Tem que tomar cuidado, só hoje (até às 18h) tivemos de retirar mais de 15 pessoas da pista VIP". Como?

"Eles vão lá e dão grana pros seguranças, pulam a cerca. Uma menina fingiu ter passado mal, foi para a enfermagem na área VIP, melhorou e ficou por lá", conta. "É uma briga com as pessoas que invadem e com os próprios seguranças, que facilitam".

Depois de se apresentar em Porto Alegre na quinta-feira e em São Paulo neste sábado, o Metallica repete a dose neste domingo, 31, no Estádio do Morumbi, também com abertura do Sepultura. O show começa às 20h30.

Uma pequena galeria de fotos também foi disponibilizada pelo Terra e pode ser vista
LINK:http://musica.terra.com.br/galerias/0,,OI115830-EI1267,00.html

iG: Metallica apaixona público no Estádio do Morumbi



O iG Música publicou a seguinte resenha sobre o show que o Metallica realizou ontem, 30 de Janeiro, em São Paulo.

Metallica apaixona público no Estádio do Morumbi

Paixão. A palavra foi usada duas vezes por James Hetfield e Lars Ulrich, respectivamente vocalista e baterista do Metallica, em entrevista concedida poucas horas antes de seu primeiro show em São Paulo, neste sábado. Nas duas vezes, o termo foi utilizado para definir a relação do público brasileiro com a banda. Durante o show, Hetfield repetiu a afirmação: logo depois de tocar a primeira música da noite, "Creeping Death", ele olhou para o público e então apontou para o próprio coração. De novo a tal paixão.

A relação das 60 mil pessoas que lotaram o Estádio do Morumbi com o Metallica pode mesmo ser chamada de apaixonada. O público amou tudo que a banda tocou: das canções dos primeiros discos ("Master of Puppets", "Seek and Destroy") às novidades do recente Death Magnetic ("That Was Just Your Life", "The Day that Never Comes"), passando por clássicos do disco mais bem-sucedido do grupo, o Black Album ("Nothing Else Matters" e "Enter Sandman", dois dos momentos mais marcantes da noite).


Diante de uma plateia tão devota, a reação do Metallica foi a mais pura felicidade. Hetfield e Ulrich trocavam sorrisos a toda hora, e o guitarrista Kirk Hammet era pura simpatia com o público. Nada mais contrastante com a imagem mal-humorada que a banda tinha quando surgiu, no começo dos anos 1980. Trinta anos depois, a banda não tem o menor problema em admitir que está ali para entreter. "Queremos que vocês se divirtam", afirmou James Hetfield a certa altura da apresentação. "Assim, nos divertimos também".

O repertório teve diversas alterações em relação ao primeiro show no Brasil, realizado em Porto Alegre. Segundo Lars Ulrich, a banda não gosta de tocar sempre as mesmas canções. "Tocamos entre 60 e 70 músicas diferentes nesta turnê. É um jeito de evitar entrar no piloto automático. Em outras turnês, quando não mudávamos o set list, os shows eram meio mecânicos", explicou. No show deste domingo, também no Morumbi, o público pode esperar mais surpresas. De acordo com Lars, se o Metallica faz dois shows na mesma cidade, eles sempre são diferentes.

A performance deste sábado teve 18 músicas. Começou apostando pesado em faixas do disco Ride the Lightning, de 1984. Das cinco primeiras músicas, três vieram desse álbum ("Creeping Death", "For Whom the Bell Tolls" e "Fade to Black"). As exceções foram "The Four Horsemen" e a surpresa "Harvester of Sorrow". Depois, foi a vez de quatro faixas de Death Magnetic ("That Was Just Your Life", "The End of the Line", "The Day that Never Comes" e "Broken Beat & Scarred"), mais a clássica "Sad But True", dedicada ao Sepultura, que fez o show de abertura da noite.



A reta final da apresentação foi para fã nenhum reclamar: começou com a mistura de calma e violência de "One" (um dos únicos momentos em que o grupo abusou da pirotecnia, usando fogos de artífico), passou pelo peso e velocidade puros de "Master of Puppets" e "Blackened", foi para a introspecção de "Nothing Else Matters" e terminou com o público em êstase diante do maior sucesso da banda, "Enter Sandman".

Na volta ao palco para o bis, o Metallica seguiu a tradição de tocar uma cover. No caso, "Stone Cold Crazy", do Queen. Depois, foi a vez de dois petardos de seu disco de estreia, KIll 'em All, de 1981: "Motorbreath" e "Seek & Destroy". O Metallica volta a tocar no Morumbi neste domingo (31). Restam ingressos para todos os setores. Seu show está marcado para as 20h30.

Vídeos primeira noite Buenos Aires, Argentina

Vídeos oficiais do Metallica.com, da primeira noite de show da banda em 21 de Janeiro de 2010 em Buenos Aires, Argentina - incluindo trechos do meet-and-greet, sala de ensaios e da apresentação propriamente dita - foram disponibilizados e podem ser conferidos abaixo.


http://www.youtube.com/watch?v=f8dK5KpbOB4&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=YDdt5BznEn0&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=-bMjkNKf_Rk&feature=player_embedded

Entrevista e vídeos profissionais de Buenos Aires, Argentina

A emissora La Viola da Argentina realizou uma entrevista com o baterista do Metallica, Lars Ulrich, e filmou o show da banda no River Plate Stadium em Buenos Aires. Confira os vídeos abaixo.

Entrevista:LINK:http://www.youtube.com/watch?v=a2tTWkh5CUU&feature=player_embedded


Show:

METALLICA-ONE:http://www.youtube.com/watch?v=gbfTusrdPwk&feature=player_embedded

METALLICA-FADE TO BLACK:http://www.youtube.com/watch?v=C3zSLQrfxMc&feature=player_embedded

METALLICA-SEEK AND DESTROY:http://www.youtube.com/watch?v=929CkpkwkXY&feature=player_embedded

G1: Galeria de fotos de SP


O G1 publicou uma galeria de fotos da apresentação que o Metallica realizou neste sábado, dia 30 de Janeiro, em São Paulo.


LINK PARA VER AS FOTOS:http://g1.globo.com/Noticias/0,,GF79294-7023,00.html

Metallica recebe discos de ouro e platina no Brasil

O Estadao.com.br publicou a seguinte matéria em seu site, sobre a coletiva de imprensa que rolou no final da tarde deste sábado.

O Metallica recebeu hoje (30) à tarde dois prêmios pela vendagem de CDs e DVDs no Brasil. A premiação foi realizada poucas horas antes de a banda realizar o show marcado para a noite no Estádio do Morumbi, em São Paulo. O grupo norte-americano recebeu um disco de ouro pelas vendas acima de 45 mil cópias do CD "Death Magnetic" e um disco de platina pela vendagem superior a 60 mil cópias do DVD ao vivo "Orgulho, Paixão e Glória".

Após a premiação, realizada no Salão Nobre do Morumbi, os integrantes do Metallica concederam uma breve coletiva à imprensa. Durante a conversa de cerca de 20 minutos com os jornalistas, disseram que estavam ansiosos para tocar pela primeira vez em um estádio de grandes dimensões no País.

Questionado sobre um eventual lançamento de um CD depois do sucesso do "Death Magnetic", o vocalista do Metallica, James Hetfield, disse que por enquanto a banda está concentrada na turnê "World Magnetic Tour" pela América Latina, mas que sempre há um tempo para ideias de músicas novas. "Criamos sempre alguns riffs nos quartos dos hotéis, mas é o espírito da turnê que deve nos inspirar para um disco novo", comentou.

Por volta das 20 horas, o Morumbi já estava lotado à espera do show de abertura da banda brasileira Sepultura. O entrada do Metallica no palco está prevista para às 21h30. Foram colocados à venda 68 mil ingressos.

Metallica: "Somos melhores músicos hoje"

O blog Fonico publicou a seguinte matéria em seu site, sobre a coletiva de imprensa que rolou no final da tarde deste sábado.

Depois de levar os fãs à loucura com um show em Port Alegre, o Metallica chegou a São Paulo neste sábado, 30, para dar continuidade à quarta turnê da banda no Brasil. Bem humorados, os músicos participaram de uma coletiva de imprensa horas antes da apresentação no Morumbi e falaram sobre as apresentações e também o futuro da banda.

Ansioso pela primeira apresentação em um estádio paulistano, Lars Ulrich avisa os fãs que já assistiram ao grupo em 1989, 1993 e 1999 que desta vez o show deve ser ainda melhor. “Nós somos melhores músicos hoje porque tivemos mais tempo para praticar. A melhor coisa de se fazer shows é poder tocar para vários tipos de fãs, inclusive os mais novos, que nunca nos viram ao vivo”, diz o baterista.

Os músicos do Metallica ainda agradaram os brasileiros afirmando que gostam muito de vir ao Brasil, “sempre vivemos bons momentos, as pessoas são muito abertas”, e pediram desculpas por terem cancelado uma apresentação prometida para 2003. “Estávamos gravando um disco e achamos melhor descansar um pouco”, diz Lars.

Falando sobre álbuns, James Hetfield contou que o Metallica já se prepara para lançar um novo CD. O novo material está sendo escrito durante a turnê, mas ainda não há data para que chegue às lojas. “Por enquanto são só alguns esboços, ideias. Depois da turnê elas vão se transformar em disco. Ainda não sabemos como vai soar, mas não temos medo de fazer algo novo. Adoramos o desconhecido”, diz o líder.

Durante a coletiva, o Metallica ainda recebeu um disco de ouro por “Death Magnetic”, CD de 2008 que teve 40 mil cópias vendidas no Brasil. Já pelo DVD “Orgulho, Paixão e Glória”, a banda ganhou disco duplo de platina, pelas 60 mil cópias vendidas.

O Metallica faz dois shows no show do Morumbi, nos dias 30 e 31 de janeiro.

Setlist primeira noite São Paulo, Brasil

No show realizado neste sábado, dia 30 de Janeiro, em São Paulo, o Metallica tocou a seguinte setlist:

Creeping Death
For Whom The Bell Tolls
The Four Horsemen
Harvester Of Sorrow
Fade To Black
That Was Just Your Life
The End Of The Line
The Day That Never Comes
Sad But True
Broken, Beat and Scarred
One
Master Of Puppets
Blackened
Nothing Else Matters
Enter Sandman
- - - - - - - -
Stone Cold Crazy
Motorbreath
Seek and Destroy

Amanhã, segundo show de São Paulo, no Morumbi.

30/01/2010

Opinião produtora comenta show de Porto Alegre

A Opinião Produtora, responsável pelo show do Metallica em Porto Alegre, divulgou o seguinte comunicado a imprensa:

A necessidade de troca de local do show do Metallica em Porto Alegre, a três semanas de seu acontecimento, resultou em um grande desafio à Opinião Produtora: por um lado, realizar um de seus maiores espetáculos em um período de tempo menor do que o esperado; por outro, fazer com que os fãs compreendessem que a mudança não era apenas necessária mas positiva para o evento.

A produção no novo parque foi intensa: no total mais de 1.000 pessoas estiveram envolvidas na construção das estruturas do parque. O resultado final, na noite de ontem, foi visto por mais de 25 mil pessoas.

Ao fim, pouco restou das críticas precipitadas dirigidas à produtora e ao local. Conforme a própria imprensa vem afirmando, o esforço da Opinião Produtora resultou em um dos shows mais memoráveis já realizados em Porto Alegre.

Esse retorno positivo, que nos traz grande satisfação, é conseqüência de um esforço conjunto entre os membros da equipe da Opinião Produtora e de seus parceiros, bem como da atenção do público que acreditou na realização e nos apoiou desde a confirmação do show. A todos vocês, nossos imensos agradecimentos por continuarem fazendo parte de nossos 27 anos de trajetória.

Atenciosamente,
Gabriel Pozzobom Silveira
Assessor de imprensa - Opinião Produtora

Fonte: Whiplash!

29/01/2010

Informações adicionais sobre shows de SP

A UOL publicou a seguinte em seu site, com horário de abertura dos portões, e melhroes caminhos para chegar ao Morumbi. Confira abaixo.

Depois de se reencontrar com os fãs de Porto Alegre na quinta-feira (28), o Metallica chega a São Paulo após 11 anos para duas apresentações de sua milionária "World Magnetic Tour". James Hetfield (voz e guitarra), Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett (guitarra) e Robert Trujillo (baixo) tocam no estádio do Morumbi neste sábado (30) e domingo (31), com abertura do Sepultura.

Os ingressos para sábado já estão esgotados, mas ainda há entradas de todos os setores para a apresentação de domingo. Os bilhetes custam R$ 150 (arquibancada laranja), R$ 170 (arquibancadas azul e vermelha), R$ 190 (arquibancada vermelha especial), R$ 250 (pista e cadeira inferior), R$ 300 (cadeira superior) e R$ 500 (pista vip). Estão à venda no www.ticketmaster.com.br, pelo telefone 4003-8282 e no estacionamento anexo do Credicard Hall.

Aqueles que compraram ingressos pela internet ou telefone devem retirar as entradas na bilheteria do portão 1 do Morumbi. Para bilhetes de meia-entrada é preciso apresentar documento de estudante. Os portões estão divididos da seguinte forma para a entrada do público:

- Pista: portão 2
- Cadeira inferior azul: portão 3
- Pista e cadeira inferior vermelha: portão 4
- Cadeiras superiores azul, azul premium e laranja: portão 5
- Arquibancadas azul e laranja: portão 6
- Arquibancadas vermelha e especial vermelha: portão 15
- Cadeira superior vermelha: portão 16
- Deficientes físicos e área reservada no anel inferior: portão 17
- Pista vip: portão 18

No sábado, os portões serão abertos para o público às 16h. O Sepultura toma conta do palco às 20h30 com o show do disco "A-Lex" (2009). O Metallica está previsto para entrar em cena às 21h30, encerrando a apresentação a meia-noite. Já no domingo os eventos começam com uma hora de antecedência: os portões estarão abertos às 15h, com o show do Sepultura às 19h30 e do Metallica às 20h30.

Está liberado o uso de máquinas fotográficas que não sejam profissionais, além de poder levar sanduíches, bolachas, copos descartáveis e frutas cortadas. Não é permitido entrar com correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcoólicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício e inflamáveis em geral, armas de fogo, frutas inteiras, latas de alumínio, jornais e revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares, vidros em geral e guarda-chuva.

A previsão para o sábado, segundo o Tempo Agora, é de pancadas de chuva à tarde e de céu encoberto à noite. A temperatura não deve cair e pode ficar em 22ºC, com umidade relativa de 85%. No domingo há possibilidade de chuvas rápidas à tarde e à noite, com temperatura em torno de 22ºC e umidade relativa de 81%.

Trânsito no local

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo vai monitorar o trânsito nas imediações do estádio Morumbi a partir da meia-noite de sábado (30), quando serão colocados cavaletes nas principais vias de acesso, proibindo estacionamentos. O órgão recomenda que o público dê preferência aos transportes públicos, mas para aqueles que preferirem ir de carro particular são indicados os melhores caminhos saindo das regiões:

- Santo Amaro: ponte João Dias e avenidas Alberto Augusto Alves e Giovanni Gronchi;
- Brooklin e Aeroporto de Congonhas: ponte Morumbi e avenidas Morumbi e Padre Lebret;
- Rodovia dos Imigrantes e Anchieta: avenida dos Bandeirantes, Marginal Pinheiros, ponte Engenheiro Roberto R. Zuccolo (Cidade Jardim), avenida dos Tajurás, rua Eng.º Oscar Americano, avenidas Morumbi e Giovanni Gronchi;
- Avenida 9 de Julho: avenida Cidade Jardim, ponte Cidade Jardim, avenida dos Tajurás, rua Eng.º Oscar Americano e avenidas Morumbi e Giovanni Gronchi;
- Itaim: avenida Juscelino Kubitschek, Túnel Jânio Quadros, rua Eng.º Oscar Americano, avenidas Morumbi e Giovanni Gronchi;
- Centro (Consolação/Rebouças): avenidas Eusébio Matoso, Professor Francisco Morato e Deputado Jacob Salvador Zveibil, retornando para a avenida Jorge João Saad;
- Lapa: praça Panamericana, avenida Professor Manoel José Chaves, ponte Cidade Universitária, rua Alvarenga, avenidas Caxingui, Eliseu de Almeida, Deputado Jacob Salvador Zveibil e Jorge João Saad;
- Zonas Norte/Leste/Marginal Tietê e Rodovia Castelo Branco: rua Alvarenga, avenidas Caxingui, Eliseu de Almeida, Deputado Jacob Salvador Zveibil e Jorge João Saad;
- Rodovia Régis Bittencourt: avenidas Professor Francisco Morato e Jorge João Saad;
- Rodovia Raposo Tavares: Rodovia Raposo Tavares km 13 (Peri-Peri), avenidas Ministro Laudo Ferreira de Camargo, Eliseu de Almeida, Deputado Jacob Salvador Zveibil e Jorge João Saad.

Na saída do show, as ruas ao redor do estádio serão bloqueadas por aproximadamente 40 minutos para os pedestres. A partir das 22h30 de sábado e das 21h30 de domingo a CET vai bloquear viários e fazer a inversão no sentido de circulação dos veículos nas avenidas Jorge João Saad (entre a Francisco Morato e praça Roberto Gomes Pedrosa) e Giovanni Gronchi (no trecho entre a praça Roberto Gomes Pedrosa e a rua Santo Américo, e no trecho entre a praça Roberto Gomes Pedrosa e Avenida Morumbi).

"World Magnetic Tour"

O Metallica, que já vendeu mais de cem milhões de cópias de discos, volta ao país para divulgar o disco "Death Magnetic", de 2008. Na estrada desde outubro de 2008, a "World Magnetic Tour" já esgotou ingressos nos Estados Unidos e países da Europa e Reino Unido. Só em 2009 teve mais de 70 apresentações, e em São Paulo contabiliza o 126º e 127º shows, respectivamente.

A banda trouxe a produção completa da turnê, com telões gigantes, luzes e cenário. No total, o show do Metallica comportará 68 mil pessoas. A capacidade é menor do que os 70 mil das apresentações de Madonna no Morumbi em 2008 e maior do que os 68 mil lugares do show do AC/DC no ano passado.

O repertório da turnê é repleto de clássicos, como "Fade To Black", "Sad But True", "Enter Sandman" e "Nothing Else Matters". No Peru, na Argentina e no Chile, as apresentações começaram com "Creeping Death", do álbum "Ride the Lightning" (1984), e foi com a mesma faixa que o Metallica abriu seu show no Parque Condor, em Porto Alegre. No entanto, segundo o guitarrista Kirk Hammett, "nunca tocamos o mesmo set duas vezes. Mudamos de noite para noite".

Agradecimentos: Kirk Hetfield

G1: Metallica marca volta ao Brasil com clássicos e pirotecnia em Porto Alegre

O G1 publicou a seguinte resenha do show do Metallica em Porto Alegre, que aconteceu nesta última quinta-feira, dia 28 de Janeiro:

Metallica marca volta ao Brasil com clássicos e pirotecnia em Porto Alegre

Show no Parque Condor reuniu mais de 20 mil, segundo a organização.
Apresentação foi a primeira da turnê de 'Death magnetic' no Brasil.

O primeiro show da banda norte-americana Metallica em seu retorno ao Brasil após quase 11 anos reuniu mais de 20 mil pessoas no Parque Condor, em Porto Alegre. Em pouco mais de duas horas de espetáculo, a banda mostrou porque é o principal nome na história do trash metal.

Anteriormente agendado para o estádio do São José, o local foi alterado devido a problemas de regularização junto ao Corpo de Bombeiros. A chuva que caiu no início da tarde em Porto Alegre parou antes da abertura dos portões, às 17 horas, mas deixou de herança ao público um lamaçal que acompanharia todos os fãs durante a noite de quinta-feira.

Quem não conhecia ficou impressionado com a Hibria, banda local que abriu a noite do metal em Porto Alegre. Com turnês pela Ásia, Europa e América do Norte no currículo, o quinteto mostrou porque está consolidando seu nome no cenário do metal internacional. Nos exatos 45 minutos entre a abertura com “Tiger punch” e o encerramento com “Steel lord on wheels”, a banda despejou um power metal vigoroso, deixando o palco ovacionada pelo público já aquecido para a atração principal.

Metallica abre com trinca do disco “Ride the lightining” e fãs alucinam

Às 21h50, o silêncio recheado de expectativa foi quebrado subitamente pela projeção no telão de uma cena do clássico faroeste “O bom, o mau e o feio”, e sua trilha “The ecstasy of gold”, que costuma abrir os shows da banda. James Hetfield (vocal e guitarra), Kirk Hammett (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e Lars Ulrich (bateria), os quatro aguardados cavaleiros do apocalipse, entraram no palco e deixaram o público em ebulição imediata, abrindo o setlist com “Creeping death” – a exemplo dos shows anteriores da World Magnetic Tour no continente. Na seqüência, outra clássica, “For whom the bell tolls”. Quando ninguém mais esperava por outra do disco “Ride the lightning”, de 1984, a própria faixa-título foi executada – uma raridade nos shows da banda.

A seguir, como um maestro diante de milhares pessoas hipnotizadas, o vocalista James Hetfield invocou uma celebração que pegou a todos de surpresa. Queria que todos comemorassem ao máximo esta, que seria a primeira passagem do Metallica por Porto Alegre. Aparentemente, o show de 1999 no Jóquei Clube da cidade não ficou em sua memória. Mas o show seguiu, petardo após petardo. “The memory remains”, do álbum “Reload” foi a próxima, e colocou todo o público para cantar. A seguir, “Fade to black”, outra que jamais faltaria. Então, o quarteto abriu alas para apresentar as novas músicas, do disco “Death magnetic”, lançado em 2008.

Músicas do novo álbum têm aprovação imediata

A escolha do repertório deixou muito clara uma tentativa de aproximação entre o trabalho mais recente e a fase clássica dos anos 80, quando o Metallica moldou o gênero e se transformou no maior expoente mundial do trash metal. Também fica óbvio o objetivo de esquecer o período conturbado que quase pôs fim à banda, após a saída do baixista Jason Newsted em 2001. Nenhuma faixa do disco St. Anger, de 2003, foi executada. Visto com restrições pela maior parte dos fãs, tal trabalho virou marco de um período de dificuldades e reconstrução. Tanto a banda quanto o público sabem disso, e tal ausência não foi sentida.

“That was just your life”, “The end of the line” e “The day that never comes” foram tocadas na sequência, com o público cantando junto e mostrando que o novo material está definitivamente aprovado. Então James perguntou se sua audiência queria peso. Com a resposta positiva, o quarteto tirou da manga o que possui de sobra: clássicos. “Sad but true”, “Master of puppets” e “Battery”, intercaladas pela recente e já consagrada “Cyanide” trouxeram o Parque Condor abaixo. Entre elas, a épica “One” abusou da pirotecnia, com chamas, sons de bombardeio e fogos de artifício sincronizados à música sendo lançados de trás do palco.

Para acalmar os ânimos, chegou a vez de “Nothing else matters”, seguida por outra do histórico disco preto de 1991, “Enter Sandman”. Após essa – talvez a música mais emblemática da banda para o grande público – o palco foi abandonado. Seria o fim?
No bis, banda resgata primórdios e Hetfield confirma “primeira vez”

Todos sabiam que não. Na escuridão do palco, o guitarrista Kirk Hammett puxou o riff de “The frayed ends of sanity”, outra de rara execução. Apesar do fiel coro dos fãs, que demonstravam conhecer cada detalhe das canções mais obscuras, a escolha para abrir o retorno da banda ao palco foi a cover de Misfits, “Die, die my darling”. Então, um álbum que ainda não havia sido devidamente contemplado, veio à tona para tranquilizar os mais exigentes. Para quem conheceu o Metallica já no disco “Kill ‘em all”, de 1983, o presente chegou com “Phantom lord”, mais uma música que há décadas não era garantida no repertório.

O público sabia que viria mais, e “Seek and destroy” foi o grito uniforme nos últimos momentos da noite. James Hetfield voltou a celebrar a grande estreia do Metallica em Porto Alegre. “Como é nossa primeira vez aqui, vamos tocar algo simples, mas pesado”. Ao fundo, um Hammett constrangido acenava para o público mostrando os dois dedos, talvez confirmando que lembrava de 1999. Sem problemas: “Seek and destroy” veio, e todos ficaram satisfeitos. Para os fãs que sempre querem mais, o riff de “Wasting my hate” foi executado. Mas só uma vez, e tudo se acabou. Assim, “Load”, disco de 1996, também ficou órfão.

Já com o show finalizado, um membro da equipe da banda é alvo de tortadas e abraços. James explica tratar-se do “presidente do Metallica”, Zach Harmon, o homem por trás das cortinas. Palhetas e baquetas lançadas ao público, Trujillo e Hammett agradecem em português, e Lars chega para consertar as coisas. “Ei, só eu acho que não devemos esperar mais onze anos para tocar aqui em Porto Alegre?” O público concorda.

O quarteto vai embora para São Paulo, que o aguarda para dois shows, sábado (30) e domingo (31). Se James esqueceu 1999, pode também esquecer 2010. Os fãs de diversas partes do Brasil que estiveram em Porto Alegre nesta noite de quinta-feira o perdoam, não se importam, e não esquecerão.

Terra: "Com clássicos de peso, Metallica derruba Porto Alegre na lama"

O Terra Música publicou a seguinte reportagem, a respeito do show do Metallica em Porto Alegre:

Mesmo 11 anos mais velhos depois do último show no Brasil, o Metallica não se mostrou nem um pouco fora de forma com o passar do tempo. Ao som de clássicos dos primeiros discos da banda, os 26 mil fãs presentes em Porto Alegre pareciam não se importar com o chão lamacento do Parque Condor, indo a nocaute diante dos riffs de guitarra da banda americana, formada nos anos 80.

Por volta das 21h45, o início da World Magnetic Tour no Brasil era anunciado com a pesadíssima e pulsante Creeping Death. Sem tempo para saudações, o baixista Robert Trujillo chamou logo em seguida o tema da For Whom the Bell Tolls. Uma pequena exibição de microfonias do guitarrista Kirk Hammett emendou na Ride the Lighting, faixa título do álbum de 1984 que abriga os três clássicos.

Depois dos três primeiros golpes, o Metallica partiu para um clima mais ameno, com a singela The Memory Remains, de uma fase mais mansa da banda. Com os ânimos mais calmos, o vocalista e guitarrista James Hetfield surge com um violão e toca os primeiros acordes da épica Fade to Black, com belos solos de Kirk.

Após apresentar três músicas do último disco, o Death Magnetic, que dá nome à turno, Hetfield afirma: "ouvi falar que os brasileiros gostam de música pesada". Era o prenúncio de outro petardo: Sad but True, no disco conhecido como "Black Album". Nessa, o baterista dinumarquês Lars Ulrich parecia que pretendia quebrar os pratos de sua bateria, tamanha força colocada no acompanhamento da música grave e marcante.

Outro ponto alto do show foi a sequência fatal de One, Master of Puppets e Battery, que dispensam apresentações. A balada Nothing Else Matters, introduzida por arranjos de guitarra limpa de Kirk, foi a que recebeu maior coro dos fãs. Na sequência, Enter Sandman fechou o repertório do disco preto do Metallica.

No bis, Metallica surpreendeu ao tocar Die Die My Darling, da banda de punk Misfits. O desfecho foi uma volta às origens, com Seek and Destroy, do primeiro disco da banda, o Kill 'em All.

Gafe
Por duas vezes, James Hetfield afirmou que o show desta quinta-feira era o primeiro da banda na capital gaúcha. Na verdade, a banda também tocou em 1999, no Jóquei Clube. Quando James repetiu a frase, no fim do show, Kirk gesticulou para a plateia que este era o segundo espetáculo da banda em Porto Alegre. O vocalista, no entanto, parece não ter notado o sinal do colega.

Torta e presentes
Após o show, James jogou várias tortas na cara de um dos membros da equipe da banda, em cima do palco, em "comemoração"ao seu aniversário. A pedido do vocalista, plateia cantou "parabéns" ao aniversariante. Depois, os integrantes do Metallica arremessaram centenas de palhetas para os fãs que estavam na área VIP, em frente ao palco. Alguns conseguiram pegar mais de uma palheta estilizada do Death Magnetic.

Além disso, foi também disponibilizada pelo Terra uma pequena galeria de imagens da apresentação, que pode ser conferida clicando aqui. link. http://musica.terra.com.br/galerias/0,,OI115715-EI1267,00.html

Estado de São Paulo: matéria sobre Metallica

O jornal Estado de São Paulo publicou a seguinte matéria em seu site:

Metallica volta ao Brasil em fase 'relaxada'

Grupo anda com a família, faz ioga e se espelha em ídolos antigos para seguir na estrada por muitos anos

A chuva que castiga São Paulo por todo mês de janeiro vai ter a companhia de um vulcão em erupção neste fim de semana. Assim que os primeiros acordes de Creeping Death ecoarem no Estádio do Morumbi, a maior banda de heavy metal do mundo despertará para o primeiro dos dois shows marcados para São Paulo da World Magnetic Tour. Mais de 100 milhões de discos vendidos depois, os 11 anos que separam a última passagem do Metallica pelo Brasil escancaram uma mudança de comportamento cristalino, tanto em entrevistas, como na forma de cada integrante encarar a vida dentro e fora dos palcos.

Antes do concerto que a banda realizou em Buenos Aires na sexta-feira passada, o guitarrista Kirk Hammett recebeu o Estado nos camarins do Estádio Monumental Nuñez e falou sobre o atual humor das quatro partes que formam o Metallica - além de Kirk, James Hetfield (vocal e guitarra), Lars Ulrich (bateria) e Robert Trujillo (baixo): "Todos passamos pelas mesmas experiências, temos famílias, somos pais. Hoje, nosso maior desafio é ser ao mesmo tempo bons pais e rockstars que têm de viajar pelo mundo." Kirk tem dois meninos e durante toda conversa, sempre que pôde, colocou o assunto criança na pauta. "Turnês são os únicos momentos que posso testar novas guitarras e efeitos. Em casa, meus filhos estão sempre pedindo para eu abaixar o volume."

O quarteto montou seu QG latino-americano em Buenos Aires, cidade da mulher de James Hetfield, Francesca Tomasi. Já Lars veio com a mulher e o filho mais novo. Mais do que a presença da família, a atitude dos músicos pouco lembra os clichês de uma banda de rock pesado. Nos camarins, onde antes era possível chafurdar em "toneladas de bebidas, comida, sprays, maquiagem e loções hidratantes para as groupies que tomavam banho depois dos shows", segundo Kirk, hoje é possível esbarrar em fraldas, brinquedos, desenhos da Disney, vitaminas e um professor de ioga. "Antes de entrar no palco ouço jazz e bossa nova."

Na entrevista coletiva que antecedeu a apresentação na capital argentina, o baixista Rob Trujillo contou como cada integrante do Metallica gasta seu tempo fora dos palcos: "Treinamos muito. O Lars corre todos os dias. Kirk faz Ioga e surfa e eu faço exercícios com o James e sua esposa."

A rotina de exercícios é necessária. Nos últimos 10 anos, segundo a Billboard, a banda fez 406 aparições ao vivo. As apresentações vieram entrelaçadas com problemas de ordem jurídica e emocional. Em 2000, Lars Ulrich entrou em guerra contra a pirataria digital, na época representada pelo Napster. Hoje, quando fala de internet, ainda soa rancoroso. "Não tenho ocupado a minha mente com isso, mas temos que educar a nova geração de 8, 9 anos sobre o mal da pirataria. Se eles não souberem a consequência dos seus atos nunca vão ser responsáveis." Quando questionado sobre as críticas que recebe pela rede, respondeu: "A internet possibilita a pessoas anônimas a falarem um monte de merda."

Golpe mais agudo veio com a quase dissolução da banda em 2003. A saída do baixista Jason Newsted, uma crise de criatividade e os problemas de alcoolismo de James potencializaram um cenário devastador. Um psicólogo foi convocado e um documentário filmado, Some Kind of Monster (2004), levou as mazelas de uma banda em frangalhos às telas de todo mundo. "As coisas estavam muito ruim com o Jason. Não sabíamos como lidar com aquilo e quase acabamos. Mas não gostei nada de que nossas roupas sujas foram lavadas em público", lembrou Kirk. "Eu sou um cara quieto, gosto de ficar sozinho, sou uma espécie de outsider. Um filme daquele vai contra as minhas crenças." O resultado da terapia, ao menos, foram positivos. Kirk diz que o grupo nunca esteve tão afiado, o segredo: Robert Trujillo. "Com o Rob na América Latina é outra experiência. Ele tem uma mãe mexicana e as pessoas se identificam com ele. Rob é uma fonte de inspiração e muito melhor do que Jason."

As boas vibrações são parte do lançamento de Death Magnetic, disco lançado em 2008 - após o fracassado St. Anger (2003) -, que levou novamente a banda aos topos da parada. "É um álbum muito energético e uma grande Polaroid de nós como grupo agora", afirmou Kirk. As comemorações continuarão nos quatro shows em junho na Europa chamados de The Big Four, onde Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax estarão tocando pela primeira vez juntos. James explicou como os papas do thrash metal se uniram: "Depois de gravar um CD como Death Magnetic e entrar no Rock’n’Roll Hall of Fame muitas histórias antigas vieram à cabeça. A Bay Area (local na Costa Oeste dos Estados Unidos onde surgiram as bandas) foi muito importante para nós e resolvemos celebrar os sobreviventes. Estamos vivos e muito fortes." Aqui no Brasil, é o Sepultura quem ciceroneia o Metallica depois de prometer nunca mais abrir para os americanos após o concerto de 1999. O Sepultura alega que foi boicotado naquela data, pois teve seu volume abaixado.

Quanto ao futuro, James se espelha em seus ídolos: "Olhamos as outras bandas, como o Rolling Stones, o Lemmy do Motörhead, e eles continuam tocando no mesmo nível e intensidade. Angus Young é um atleta. Enquanto eles estiverem aí, temos que segui-los."

Encontro de Lou Reed com gigante do rock pesado, em outubro, foi fenomenal

"Disseram para a gente que iríamos fazer um show com convidados. Algumas das bandas sugeridas não faziam muito sentido. Mas, depois de algumas jams com elas, fez todo o sentido. Nós temos muito em comum, não apenas musicalmente, mas em nossas mentes e corações."

O comentário do vocalista do Metallica, James Hetfield, referia-se ao convidado que receberiam a seguir, no Madison Square Garden, no dia 30 de outubro, em Nova York, no show comemorativo dos 25 anos do Hall da Fama do Rock’n’Roll. O cara que veio de preto do fundo do palco era ninguém menos que Lou Reed, ex-Velvet Underground, remanescente da blank generation, ex-pupilo de Andy Warhol, Cavaleiro Negro do underground nova-iorquino, um dos avós do punk rock.

Foi o show mais estranho e ao mesmo tempo eletrizante que os fãs das duas partes veriam. Lou e Hetfield encabeçaram o palco, cantando Sweet Jane e White Light/White Heat, duas pérolas do Velvet Underground. A plateia berrava um "Looouuuu" em uníssono, e aquilo parecia uma vaia - coisa que Lou Reed teria adorado nos anos 70, mas ele acabou se tornando respeitável, como (quase) todo o rock de sua época.

E, de fato, Hetfield tinha razão: havia muito em comum entre o Metallica e o convidado. Lou Reed, que integra o Hall da Fama do Rock desde 1996 e foi condecorado com a medalha de Cavaleiro das Artes e das Letras pela França, gosta da armadura metálica do barulho. Seu lado hardcore aflorou em 1973, quando ele lançou o disco ao vivo Rock and Roll Animal, com versões pesadas de Sweet Jane, Carolina Says e outros clássicos.

O guitarrista Kirk Hammett teve um acesso de fanzoca depois da coisa toda. "Um dos meus momentos favoritos foi quando Lou Reed foi atrás do cara do monitor e disse: ‘Hey, eu preciso de mais Kirk Hammett no meu monitor! Lou Reed queria me ouvir mais de perto! Irado!", disse o guitarrista à revista Rolling Stone.

O próprio Reed, em uma de suas visitas ao Brasil, em 1996, questionou os rótulos usados para definir música. "O que é underground? Miles Davis e Ray Charles são alternativos ou são mainstream?", perguntou a repórteres. "Outsider? Na verdade, nunca experimentei ser um insider de coisa alguma, então eu não saberia dizer se já estive do lado de fora", afirmou.

Outra grande surpresa do show: Ray Davies, dos Kinks, cantando You Really Got Me, de 1964 (gravada pelo Van Halen em 1978), e All Day and All of the Night. O vocalista James Hetfield parecia realmente maravilhado com seus convidados, especialmente com Ray Davies. "Ele foi nossa escola nos primórdios dos riffs do rock", afirmou Hetfield. Quando Davies deixou o palco, após cantar All Day and All of the Night, ele exclamou: "Uau, que doideira!"

E o dueto com Ozzy em Iron Man e Paranoid foi de arrepiar. Ozzy tomou os vocais e as guitarras do Metallica não pareciam alheias, era como se Zakk Wylde estivesse ali do ladinho. Deste convidado, Hetfield não falou de nenhum estranhamento - foi o Metallica quem conduziu Ozzy ao clube do Hall da Fama do Rock, anos atrás.

O Metallica deixou todo mundo com os ouvidos zunindo. Está soando ainda mais pesado do que da última vez que esteve aqui, nos anos 1990. Ofereceu um belo coquetel de rock pesado, com músicas como Enter Sandman (que foi precedida de imagens no telão do jogador dos Yankess Mariano Rivera, que tem a música como seu tema da vitória), Stone Cold Crazy, For Whom the Bell Tolls. Na cover de Bob Seger, Turn the Page, que o Metallica gravou em 1998, a plateia cantou a plenos pulmões (a balada de Bob Seger, compositor popular de Detroit, é um hino melódico típico da cultura americana, e já foi gravada também pelo Thin Lizzy).

O show do Madison Square Garden foi gravado pela HBO americana e transmitido no Brasil pelo canal TNT. Os encontros inusitados são uma marca das celebrações do Hall da Fama do Rock, mas desta vez parece que se superaram. Houve momentos memoráveis, como Jeff Beck ao lado de Billy Gibbons, do ZZ Top, esmerilhando Foxy Lady, de Hendrix.

Volume: Vídeos e fotos de Porto Alegre







O blog Volume publicou a seguinte matéria a respeito do show do Metallica em Porto Alegre:

O primeiro show do Metallica dentro da World Magnetic Tour no Brasil, em Porto Alegre, começou por volta das 21h50min de hoje, com um pequeno atraso, mas de forma absolutamente explosiva. O pé na porta do Parque Condor foi com a clássica Creeping Death.

O vocalista e guitarrista James Hetfield convocou o público (cerca de 25 mil pessoas) para uma noite sônica desde início, praticamente incendiando a galera, que já estava quente antes mesmo da banda subir ao palco. Na mesma onda, os parceiros Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett (guitarra) e Robert Trujillo (baixo) deram ainda mais peso ao vivo para o naturalmente som pesado da banda.

O show do Metallica (o segundo da banda na cidade - o primeiro foi em 1999) foi encerrado por volta da 0h15min desta sexta. Há um ENGARRAFAMENTO MONSTRO nas imediações do Parque Condor, principalmente na Av. Severo Dullius, em frente ao aeroporto. Mais informações em breve. Enquanto isso, veja fotos e vídeos.

Jornal da Globo: Metallica faz show em Porto Alegre

O Jornal da Globo transmitiu a pouco uma reportagem a respeito do show do Metallica na capital gaúcha, que aconteceu neste dia 28 de Janeiro. Confira abaixo.


link = http://ads.globo.com/RealMedia/ads/click_nx.ads/globovideo/player/embed/redeglobo/jornaldaglobo/1942306456@x03,x04,x05,x06!x04

UOL: Fotos de Porto Alegre




O UOL Música disponibilizou em seu site uma galeria de imagens da apresentação do Metallica em Porto Alegre, que aconteceu nesta quinta-feira, dia 28 de Janeiro. Confira as imagens
link:http://musica.uol.com.br/album/metallica_2010_portoalegre_album.jhtm?abrefoto=1#fotoNav=9

Setlist de Porto Alegre, Brasil





No show realizado nesta quinta-feira, 28 de Janeiro, em Porto Alegre, Brasil, o Metallica tocou a seguinte setlist:

Creeping Death
For Whom The Bell Tolls
Ride The Lightning
The Memory Remains
Fade To Black
That Was Just Your Life
The End Of The Line
The Day That Never Comes
Sad But True
Cyanide
One
Master Of Puppets
Battery
Nothing Else Matters
Enter Sandman
- - - - - - - -
Die, Die My Darling
Phantom Lord
Seek and Destroy

Fotos da apresentação serão disponibilizadas em breve, além de uma resenha do show. Próxima parada: São Paulo, nos dias 30 e 31 de Janeiro.

28/01/2010

Fotos da abertura dos portões de Porto Alegre




A Opinião Produtora liberou as seguintes fotos da abertura dos portões do show do Metallica de Porto Alegre que aconteceu as 17h. A apresentação em si está programada para começar as 21:30. Confira abaixo

Metallica exige carros da Volvo para circular em São Paulo

A três dias de realizar dois shows no estádio do Morumbi, em São Paulo, pela turnê World Magnetic Tour, a banda norte-americana Metallica fez apenas uma exigência à T4F Entretenimento, empresa responsável pela produção e organização das apresentações: que os carros utilizados para o deslocamento dos integrantes pela cidade sejam da Volvo, marca sueca com excelente reputação mundial em segurança veicular. Para quem conhece a trajetória do Metallica, o pedido é bastante compreensível. Em 1986, o primeiro baixista da banda, Cliff Burton, morreu em um acidente automobilístico.

De acordo com a assessoria da montadora, dois XC60, dois XC90 e um XC70 estarão à disposição da banda, gratuitamente, em sua passagem pela cidade.

Fonte: Auto Show

Horário previsto de chegada do Metallica no Brasil

Segundo o blog Palegre ao Vivo, após o show em Santiago do Chile no dia 26 de janeiro, a aeronave Gulfstream V, matrícula N55AL que transporta a banda Metallica, foi para Buenos Aires, aterissando naquela localidade dia 27 de janeiro às 03h12 (hora de Brasília). A previsão de decolagem para Porto Alegre está programada para o dia 28 de janeiro às 15h00 (hora de Brasília). O tempo de voo previsto é de aproximadamente 1h20.

Tumulto, confusão e show memorável no Chile

Muito peso e dedicação da banda marcaram a noite no Chile; mas quem dera fosse só isso, muita confusão do lado de fora do estádio atrapalhou um pouco o brilho da apresentação do grupo, várias pessoas foram presas, um policial ficou ferido, roubos e muitos danos a locais ao redor do evento foram registrados. Veja textos de jornais chilenos.

"E a justiça foi feita no Chile. O Metallica apresentou um desempenho poderoso e devastador no Clube Hípico. O set list misto, com músicas como 'The Four Horsemen', 'Fade To Black', 'Fight Fire With Fire', incluindo músicas que não haviam tocado nas visitas anteriores de 93 e 99, como 'Blitzkrieg', 'Whiplash' e obviamente as músicas do álbum 'Death Magnetic'.

Dentro do Clube Hipico se via a euforia e a entrega para mostrar o show mais empolgante que o Metallica já fez no país, com cerca de 54 mil fãs. Fora tudo estava indo muito bem, embora os transtornos tenham estourado no início do evento.

Cerca de cem pessoas sem ingressos tentaram entrar pelas laterais do local, exigindo ação da polícia e do pessoal da segurança. Imediatamente apareceram forças especiais e canhões de água para controlar o caos. O saldo: 145 presos, um policial ferido e, principamente, muitos danos a propriedades privadas.

Um policial, Felipe Corporal Espanha, foi agredido com pedras na cabeça e levado rapidamente ao hospital Dipreca. Sua condição é delicada, mas ele se recupera de maneira satisfatória".

No que diz respeito à falta de estacionamento, o saldo foi favorável. "Apenas seis roubos relatados em quase 1500 veículos que estavam estacionados no Clube Hípico. Muita gente utilizou transportes públicos", disse um dos organizadores. Ainda assim, nos primeiros 20 minutos após o final do show, o tráfego era alto e gerou muitos problemas de congestionamento."

27/01/2010

A perda de uma fã


O site oficial do Metallica foi atualizado com a seguinte notícia, a respeito de Morgan Harrington:

Nós estamos profundamente sentidos pela notícia da descoberta do corpo de Morgan Dana Harrington

Nossas sinceras condolências vão para a família e amigos de Morgan Dana Harrington, a estudante de 20 anos da Virginia Tech que foi vista pela última vez em nosso show no John Paul Jones Arena em Charlottesville, VA. Infelizmente, o corpo de Morgan foi encontrado ontem, acabando com as esperanças e preces de três meses da família pelo seu retorno seguro. Meras palavras não podem expressar a angústia e dor que nós sabemos que seus pais Dan e Gil estão sentindo, e nossos pensamentos estão com eles.

Se você tiver qualquer informação sobre a morte de Morgan, por favor contate a polícia de Virginia no (434) 352-3425 ou a polícia de UVA no (434) 352-3467 ou police@virginia.edu.

Show histórico e músicas lendárias em Córdoba

O Metallica se apresentou no último domingo, 24 de janeiro, na cidade de Córdoba, na Argentina. Foi o terceiro show no país, mas isso não mudou em nada todo o peso da banda e a empolgação do público, pelo contrário, a banda mudou um pouco o set-list e se baseou em músicas do clássico "Black Album", para fazer uma apresentação histórica.

O site "Rolling Stone Argentina" fez uma resenha sobre o show, veja trecho:

"Contrariando algumas críticas que falavam que o Metallica estava de volta aos seus dias de glória e precisava mostrar serviço, os inventores do thrash metal deram um show incrível em Córdoba, algo descomunal para o local. Um dos pontos mais atraentes do concerto deste domingo foi realmente este, era realmente incrível a qualidade da banda para um show exclusivo em uma arena da cidade, mas não era só isso, claro.

James Hetfield, Lars Ulrich e companhia fizeram desta uma data histórica e foram disparando hits atrás de hits, um set-list bem diferente do apresentado em Buenos Aires. O repertório foi baseado no "Black Album" ("Of Wolf and Man", "Enter Sandman", "Nothing Else Matters", "Sad But True" e "Holier Than You") e no atual disco "Death Magnetic" ("That Was Just Your Life", "The End of the Line", "Cyanide" e "My Apocalypse!"), ao contrário do tracklist apresentado desde o México, quando as músicas eram baseadas no álbum "Ride The Lightning". Certamente, nem o mais otimista dos fãs que estavam na grade tinha em mente que o fechamento com "Seek & Destroy" seria espetacular. Hetfield desceu do palco para ficar próximo aos fãs e viu o rosto de cada um que se aproximou do microfone para cantar as três palavras do refrão. Isto é só um pouco para vocês perceberem como foi a magia e o peso do show de Córdoba".

Veja fotos e a matéria completa, em espanhol, clicando aqui.

Fonte: Whiplash!

Corpo encontrado pode ser de fã desaparecida

De acordo com uma reportagem do WTKR.com, os pais de Morgan Harrington, fã do Metallica que desapareceu durante um show da banda no último dia 17 de outubro em Virginia nos EUA, foram encaminhados para uma fazenda na área de Charlottesville para identificar restos mortais encontrados no condado de Albemarle no último dia 26.

Um morador de Albemarle County encontrou os restos mortais pela manhã em uma residência privada chamada Anchorage Farm na parte sul do condado de Albemarle nos EUA.

Ele disse que inicialmente não sabia se eram humanos ou animal, descrevendo-os como em um estado muito avançado de decomposição. "Eu olhei para baixo e vi o que parecia ser um crânio humano e meu primeiro pensamento foi que era a Morgan Harrington", contou o morador.

Ele disse que o crânio não tinha cabelo e ele não podia afirmar se os restos mortais eram do sexo masculino ou feminino.

A fazenda fica a dez quilômetros de distância do John Paul Jones Arena, em Charlottesville, onde Morgan Harrington de 20 anos foi vista pela última vez.

Em uma entrevista para o WTKR.com Dan Harrington, pai de Morgan, estava em lágrimas e disse que este é um dia horrível para a família.

Sepultura fala sobre abrir para o Metallica

O blog Clã dos Fura Brejas realizou uma entrevista com o baixista do Sepultura, Paulo Xisto, em que ele fala sobre abrir para Metallica nos shows de São Paulo, que acontecem nos dias 30 e 31 de Janeiro. Confira a abaixo.

FURAS: Xisto, pra vc, como é tocar novamente em SP para um público gigantesco e, abrir os shows do Metallica?

XISTO: Muito bacana oconvite! Já se passaram 10 anos desde a última vez que dividimos o palco. E com certeza será um show de grande responsabilidade para o Sepultura. Uma prazerosa responsabilidade.

FURAS: E, o que esperar dos shows do Sepultura? Será que supera o show com o Faith No More?

XISTO: Podem esperar sempre o melhor!!! Essa é a intenção de quando o Sepultura entra em cena, deixando aquele gostinho de quero mais.... quando será o próximo?!?!?

FURAS: Alguma novidade no set?

XISTO: Vai ser baseado no último trabalho, A-LEX, mas nunca esquecendo de representar toda a história da banda, que está comemorando seus 25 anos. Como faremos as duas aberturas, pode ser que façamos um set deversificado para cada um.

FURAS: Já sabem quanto tempo vão tocar?

XISTO: Acredito que em torno de 50 minutos.

FURAS: Vocês já tocaram com as maiores bandas do mundo e, recentemente abriram shows do Iron Maiden e Faith No More. Tem alguma banda que vocês ainda querem dividir o palco?

XISTO: Com certeza!!! Ainda não tivemos a chance de tocar com o RUSH ou U2 por exemplo. Seria bacana!!!

FURAS: Qual a melhor lembrança que tem dos shows de 1999 com o Metallica?

XISTO: A jam que o Jason fez com a gente no show do Rio. Acho que ele tocou umas 3 músicas!!!

FURAS: Sei que você conhece bem o Trujillo, bora levar ele pra tomar umas Guinness?

XISTO: BORA!!! Só tô esperando ele responder o meu email!!!!

FURAS: Como foi a gravação da música "Hatred Aside" com Jason Newsted pra o "Against"?

XISTO: Foi DUCA!!! Ficamos 3 dias na sua casa, onde aconteceu todo o processo. Desde a composição até a gravação. Foi um momento especial com certeza!!!

FURAS: Qual o seu disco e música preferidos do Metallica?

XISTO: Master of Puppets / Orion (hehehehe)

FURAS: Cliff Burton, Jason Newsted e Robert Trujillo influenciaram, de alguma forma, sua maneira de tocar?

XISTO: O que mais me influenciou diretamente foi o Jason. Mais pelo seu estilo e por usar a palheta como eu. Mas Cliff Burton criou um estilo único e deixa muita saudade como músico. O Trujillo também é um baixista de primeira!!! São 3 estilos totalmente diferentes, mas cada um com sua particularidade.

Agradecimentos: Gustavo Giglio

Informações adicionais sobre show de Porto Alegre

O press-release a seguir foi enviado pela Opinião Produtora.

METALLICA - INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

Local: Parque Condor (Av. Severo Dullius, s/nº, em frente ao aeroporto.

Horário do show da Hibria: 20h.

Horário do show do Metallica: 21h30min.

Como chegar

Carris: T5 e T11

Conorte: 705 (Indústrias), B02 (Leopoldina/Aeroporto), B021 (Leopoldina/Aeroporto/Fapa), B022 (Fapa/Aeroporto/Leopoldina), B09 (Aeroporto/Iguatemi), B091 (Aeroporto/Iguatemi/Anchieta) e B56 (Passo Das Pedras/Aeroporto).

Mais informações de itinerários e tabela horária: www.eptc.com.br

Àqueles que desembarcarem na rodoviária:

Valor de táxi: cerca de R$ 17 (fonte: www.taxi.com.br)

Trensurb: desembarcar na Estação Aeroporto

Onde estacionar

Aero Safe Park: ao lado do Pepsi On Stage.

N Park: dentro do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Estacionamento ao lado do Parque Condor. R$ 15.

Saída

A Trensurb disponibilizará linhas extras para atender ao público. Serão sete linhas após a meia noite. Três delas sairão da estação Aeroporto em direção a São Leopoldo à 00h10min, à 01h10min e às 02h15min. No sentido aeroporto-Centro, outros três carros partirão à 00h41min, à 01h41min e às 02h46min. A Trensurb ainda monitorará o movimento da estação do aeroporto e manterá dois trens com capacidade para 1080 pessoas em alerta em caso de necessidades extras em qualquer sentido.

A Carris também fornecerá carros em horários especiais. Um T11 articulado sairá do aeroporto às 00h30min e dois T5, também articulados sairão às 00h30min e às 00h45min, respectivamente. Além disso, quatro ônibus estarão de prontidão no aeroporto, caso sejam necessárias mais linhas.

Recomendações para o show

- Escolha roupas leves e confortáveis;

- Antes de sair de casa, alimente-se e hidrate-se bem. Os portões se abrirão às 17h; se você for ficar na fila, leve garrafas de água e protetor solar;

- Não consuma álcool em excesso antes do show;

- É proibida a entrada com objetos cortantes e grandes fivelas metálicas;

- Utilize transportes públicos para chegar ao evento como ônibus, táxi, lotação e trem.

- Chegue ao local com antecedência e localize sua entrada (Vip, Pista ou Arquibancadas Vip Cobertas); isso irá evitar confusões próximo ao início do evento;

- Colabore com a organização, evite tumultos dentro do recinto;

- Entre com cuidado no Parque Condor: evite correr e não empurre os demais;

- Ao entrar, localize as saídas de emergência, os banheiros, postos médicos e bares;

- Não atire objetos dentro do local;

- Seja paciente e compreensivo com os demais presentes;

- Em caso de emergência, acalme as pessoas ao seu redor, evite pânico e procure localizar saídas ou posto médico;

- Não será permitida a entrada com máquinas fotográficas semi-profissionais ou profissionais;

- Não será permitida a entrada com comidas, bebidas e garrafas;

- Se você tiver menos de 16 anos, não esqueça que precisa entrar acompanhado de um responsável. Não será permitida a entrada de menores de 12 anos.

Demais recomendações ao público

- Fique atendo às orientações dos agentes da EPTC. Eles estarão lá para organizar e orientar o trânsito, a fim de que todos possam circular com rapidez e segurança;

- Respeite a sinalização e o pedestre;
- Se beber, não dirija;
- Use o cinto de segurança;
- Não estacione em frente à entrada principal;
- Leve saquinhos plásticos para o lixo;
- Pedestre, atravesse sempre na faixa de segurança;
- Leve um único documento de identificação;
- Um celular pode ser muito útil nesta ocasião.

Deficientes físicos

Ao entrar no Parque Condor, identifique a sinalização para a área destinada aos deficientes físicos.

Coletiva de imprensa no Parque Condor

O site gaúcho Arena Heavy publicou a seguinte reportagem em seu site, com informações sobre o show do Metallica que acontece em Porto Alegre no dia 28 de Janeiro.

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No início da tarde desta segunda-feira (25/01) a Opinião Produtora, que estava representada por Alexandre Bertoluci (Diretor do Site) e Rodrigo Machado (Sócio-diretor da produtora) recebeu a imprensa para responder todas as perguntas, tanto técnicas quanto sobre dúvidas que os fãs tinham e nós do Arena Heavy estávamos lá para esta conversa 'informal' de mais ou menos uma hora.


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Começamos pelo Pepsi on Stage, onde será camarim do Metallica já montado e chamado pela produção de "Bloco Metallica". No Pepsi ainda terá, separado do Metallica, salas de administração, camarim da banda Hibria, que fará a abertura, uma sala para convidados do Metallica, e todo transporte será feito com carrinhos de Golf.



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Após passar pelo Pepsi, começamos a falar sobre dados técnicos, aqui vão eles:

- Total de pessoas trabalhando (por enquanto): 96 sendo que 70 são técnicos.
- Total de carretas com materiais: 23, sendo que 10 são do Metallica e chegarão junto com a banda.
- O tamanho do terreno dá mais ou menos três campos de futebol.
- Terão 140 banheiros químicos, mas estão fazendo uma previsão de colocar mais 40 banheiros.
- Palco: 75 metros de largura e 18 metros de altura, no total.
- 20x20 metros de largura de palco 'livre' de largura (onde a banda irá circular) e 14 metros de altura de palco 'livre'.
- Terão 2 House Mix (o local onde os equipamentos de som e o operador ficam instalados em um evento), sendo que no Estádio do Zequinha teria apenas 1.
- 2 salas de produção atrás do palco (1 nacional e 1 internacional)
- Possuirão 3 linhas de P.A.
- Terão dois telões de 8x6 metros com projetores barco de última geração.
- Junto com o Metallica virá um painel de Led de última geração com 20x8 metros.

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Além de tudo isso, toda estrutura de metal do palco foi aterrada por uma empresa especializada para que, caso chova, todas as medidas de segurança tenham sido tomadas previamente e ninguém se machuque. O solo, que hoje ainda está sendo nivelado, será coberto com pó de pedra, para que, neste mesmo caso, não vire barro.

Toda a montagem, segurança e as devidas providências para que o show saia como o esperado foram tomadas, documentadas e protegidas por lei, e órgãos como SMAM (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) e o Corpo de Bombeiros irão vistoriar tudo dia 27.

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Quanto a alterações sobre o último mapa:

O posto médico, posicionado ao lado da saída de emergência a direita no mapa, será substituído por um mini-hospital, situado atrás dos muros e terão 4 ambulâncias no local para tomar medidas caso seja necessário. Ao lado da arquibancada, à direita, terá uma arquibancada de 6x6metros para deficientes físicos, podendo aumentar dependendo da demanda sem problemas.


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Sobre a Pista Vip, quem comprou os ingressos não poderá circular pela Pista normal, poderá ficar somente na Pista Vip.

Quando falamos sobre o Parque Condor, Rodrigo Machado comentou que a banda tomou a decisão de trocar o lugar logo que viu como era o local, parecido com os lugares onde os maiores festivais do mundo ocorrem. Para a produtora foi um grande desafio a mudança, mas logo que viram o local ficaram mais tranquilos, pois poderiam colocar os caminhões ao lado do palco e poderiam percorrer todo lugar com caminhões e retro escavadeiras, assim tudo seria mais rápido. Rodrigo comentou também que sim, agora que fizeram esta parceria com a Condor, que a propósito o casamento está ótimo entre a produtora e a empresa de máquinas, pretendem fazer mais shows grandes no local.


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Perguntamos sobre ingressos, Rodrigo nos falou que continua o mesmo número a ser vendido, somente quem tinha cadeiras que pode trocar por Pista Vip já que aumentaram a área para dar maior comodidade aos fãs de Metallica. E que a procura por troca de ingressos não passa de dois dígitos.

Quando foi perguntado sobre o investimento gasto para o show, não quiseram nos dar um valor exato, mas Rodrigo comento conosco que: "Com certeza foi o maior investimento que a Opinião Produtora fez e passamos dos 6 dígitos de dólar"

Hoje mesmo o Produtor do Metallica estará chegando para ver o andamento da montagem. A banda chega dia 27 à noite junto com todos os equipamentos restantes.

Comentaram também que, como será o primeiro show desta turnê no Brasil terá imprensa de todo país cobrindo o show e que toda atenção será pouca para a imprensa.

A abertura dos portões está prevista para as 17hs do dia 28/01, e o show da banda Híbria começará às 20hs, conforme nos foi passado pela produtora.

Depois da coletiva fomos entrevistar os primeiros guerreiros que estão acampados na frente do parque. No total são 16 pessoas contando com homens e mulheres jovens, sendo que os primeiros chegaram no sábado (23/01) e os outros chegaram ontem (24/01). O pessoal está bem empolgado para o show, jogam cartas e conversam bastante para passar o tempo.


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Entrevista de Hetfield para MTV Brasil

A MTV Brasil disponibilizou em seu site a entrevista completa realizada com o frontman do Metallica, James Hetfield, antes da apresentação da banda em 8 de Dezembro, em Sacramento, Califórnia.

video:http://mais.uol.com.br/view/1173718

22/01/2010

Ansiedade e muito peso em Buenos Aires

Abaixo, trecho de matéria da revista Rolling Stone da Argentina sobre o show do Metallica em Buenos Aires, no dia 21 de janeiro.

E finalmente chegou o dia. Metallica retornou a Buenos Aires e superou as expectativas do público ansioso que queria vê-los novamente após o cancelamento decepcionante de seu show em 2003. Show esgotado, mais de 60 mil pessoas viram essa passagem incrível pela Argentina da turnê World Magnetic. Na verdade, significava mais do que uma simples apresentação do seu último álbum, "Death Magnetic". Quase trinta anos após sua fundação, os quatro cavaleiros do thrash metal honraram seu nome e saciaram a sede dos headbangers.

James Hetfield é um tipo de monstro que come absolutamente tudo em seu caminho, sem misericórdia. O vocalista, como já sabíamos, foi um guerreiro viking: enorme, impressionante e tocando os acordes com muita vontade. Um grande líder que sabe como mover-se, para conquistar o público e, acima de tudo, trazer suas cordas vocais ao máximo.

Veja fotos e matéria completa, em espanhol, clicando aqui.

Fonte: Whiplash!

Porto Alegre: Lounge será substituído por assentos mais próximos ao palco

O site da Opinião Produtora foi atualizado com a seguinte informação, a respeito da mudança do lounge no show de Porto Alegre, a ser realizado em 28 de Janeiro:

A Opinião Produtora, atendendo a diversas solicitações de seu público após a troca de local do show do Metallica, fará alterações na estrutura com lounge, adequando o espaço às preferências dos espectadores. Os assentos que substituirão as cadeiras do Estádio Passo d’Areia serão dispostos em arquibancadas laterais cobertas, mais próximas ao palco, construídas em ambos os lados do Parque Condor. Não haverá mais espaço de lounge.

As pessoas que adquiriram bilhetes para o setor poderão optar por ficarem ao lado direito ou ao esquerdo do palco. A elas serão entregues pulseiras, para que elas possam circular também pela pista, e almofadas confortáveis personalizadas do show, que poderão ser levadas após o espetáculo.

As pessoas que compraram antecipadamente as entradas, sentiram-se prejudicadas pela alteração de local da apresentação e desejarem fazer a devolução do ingresso mediante ressarcimento poderão dirigir-se à bilheteria da Multisom, localizada na Andradas, 1001, ou à Fnac do BarraShoppingSul – conforme o lugar de compra. Aqueles que adquiriram o bilhete pela internet ou pelo telefone podem entrar em contato com a Ticketmaster pelo (51) 4003-8282.

Mais informações podem ser obtidas pelo (51) 3211-2838.

O novo mapa do local pode ser visto clicando aqui.

Agradecimentos: Lady Justice

Setlist de Buenos Aires, Argentina

No show realizado ontem, 21 de Janeiro, em Buenos Aires, Argentina, o Metallica tocou a seguinte setlist:

Creeping Death
For Whom The Bell Tolls
Wherever I May Roam
Harvester Of Sorrow
Fade To Black
That Was Just Your Life
The End Of The Line
Sad But True
Cyanide
All Nightmare Long
One
Master Of Puppets
Blackened
Nothing Else Matters
Enter Sandman
- - - - - - - -
Last Caress
Whiplash
Seek and Destroy

Para conferir as setlist de apresentações passadas ou as datas confirmadas para os próximos show do grupo, basta visitar a página de turnê do Metallica Remains, clicando aqui.

Agradecimentos: Philip666

Nova biografia será lançada em fevereiro

Nova biografia será lançada em fevereiro
21 de janeiro de 2010Tags: livros

Uma nova biografia do Metallica chamada "All That Matters", está com lançamento previsto para fevereiro pela Editora Plexus, no exterior.

De acordo com a crítica especializada, o livro de 248 páginas escrito por Paul Stenning será o primeiro a ter “acesso detalhado à história completa da banda — desde sua infância até os dias atuais — com entrevistas inéditas de amigos esquecidos e ex-amantes”.

Paul Stenning é um jornalista e biógrafo residente em Lancashire, Inglaterra. Ele já escreveu biografia de bandas como Guns N' Roses, Slash e My Chemical Romance.

Fonte: Whiplash!

20/01/2010

Vídeos da conferência de imprensa do Peru

Vídeos da conferência de imprensa do Metallica antes da apresentação da banda em 19 de Janeiro em Lima, Peru foi disponibilizada e pode ser conferida abaixo.

Destaques: video 1 : http://www.youtube.com/watch?v=tWJ7dtvgtLk&feature=player_embedded


video conferencia conpleto

link : http://www.ustream.tv/recorded/4094042

Fotos de Lima, Peru

Maligno abrirá para o Metallica no México

Os mexicanos do Maligno abrirão para o Metallica e Mastodon nos shows que serão realizados no México nos dias 1 e 3 de Março, em Guadalajara e Monterrey respectivamente, como parte da turnê mundial do "Death Magnetic".

Segundo o Maligno, "nós estamos realmente honrados em sermos selecionados e tocar com estas grandes bandas que tem uma forte ligação com nosso estilo de música e especialmente em nossa terra natal, Monterrey".

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

19/01/2010

Entrevista de Trujillo para Cyloop TV

A Cyloop TV do Peru falou com o baixista do Metallica, Robert Trujillo, antes da apresentação de hoje da banda, no Estádio da Universidade de San Marcos em Lima. Confira a conversa abaixo.

video 1 : http://www.youtube.com/watch?v=uMcAKzZjNxY&feature=player_embedded

São esperadas mais de 40 mil pessoas no show, o que o tornará um dos maiores concertos da história peruana.

vedeo 2 : http://www.youtube.com/watch?v=oNDem3g_g6o&feature=player_embedded

Entrevista de Hammett para Netjoven

A Netjoven do Peru realizou uma entrevista com o guitarrista do Metallica, Kirk Hammett, pouco depois da chegada da banda em Lima, hoje, 19 de Janeiro. Confira a conversa abaixo.

video 1 : http://www.youtube.com/watch?v=uM4_QUBsLTM&feature=player_embedded

video 2 : http://www.youtube.com/watch?v=tTP05EOYmH4&feature=player_embedded

video 3 : http://www.youtube.com/watch?v=UTXKvI0_8GE&feature=player_embedded

Criminal abrirá para o Metallica no Chile

A banda chilena Criminal foi confirmada para abrir o show do Metallica que será realizado em 26 de Janeiro, no Club Hípico em Santiago, Chile.

Comentários de Anton Reisenegger, vocalista/guitarrista do Criminal: "Não há palavras para descrever o quão orgulhoso e feliz nós sentimos sobre sermos escolhidos para abrir para o Metallica e ser aprovado pela gerência deles. Para mim pessoalmente, é como um sonho que se torna realidade. Eu comecei a ouvir Metallica em 1983 quando o 'Kill 'em All' tinha acabado de sair, e, embora eu tenha criticado alguns de seus últimos álbuns, eu sempre os respeitei e os admirei como verdadeiros inovadores e grandes músicos que são. Sem eles, o metal como conhecemos não existiria."

Substituindo o baterista Zac O'Neil, que não poderá tocar no show devido a outros compromissos inadiáveis, a banda contará com Nick Barker (ex-Cradle of Filth, Dimmu Borgir, Testament) para tocar em seu lugar. Barker e Reisenegger são colegas de banda no supergrupo de metal extremo, Lock Up.

"Nós estamos animados e orgulhosos de termos Nick Barker fazendo este show conosco", continua Reisenegger. "Por mais chateados que estejamos por Zac não poder tocar com a gente, nós nos sentimos realmente privilegiados em sermos capazes de contar com os serviços de um dos maiores baterista do metal extremo. Esta será uma noite muito especial para nós e todos nossos fãs chilenos!"

Já Nick Barker disse o seguinte: "Eu me sinto extremamente orgulhoso e honrado de que meu bom amigo e colega de banda Anton me pediu para substituir o trono da bateria do Criminal, abrindo para nada menos que o grande Metallica em Santiago na próxima semana. Eu sempre passei excelentes momentos com algumas pessoas maravilhosas quando eu visitei o Chile no passado, os fãs são simplesmente os mais loucos e eu mal posso esperar para tocar lá de novo... METAL UP YOUR ASS!!!"

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

Hetfield fala sobre músicas do Metallica usadas para tortura

Segundo matéria publicada pela Spiegel Online, músicas de diversos artistas, incluindo Metallica, são usadas por interrogadores militares dos Estados Unidos contra prisioneiros do Camp Delta em Guantanamo. A respeito desse assunto, James Hetfield, vocalista do Metallica, afirmou em entrevistas que não vê muitos problemas em saber que sua música está sendo usada para torturar prisioneiros.

"As pessoas assumem que nós devemos nos sentir ofendidos que alguém no exército ache que nossa música é irritante o suficiente para que, quando tocada repetidamente, ela possa causar um surto psicológico em alguma pessoas", disse. "Eu tomo isso como uma honra, pensar que talvez nossa música possa ser usada para evitar outro ataque como de 11 de Setembro ou algo assim".

Há provavelmente uma dose de patriotismo em suas colocações. Hetfield se vê como alguém que está ajudando as tropas americanas a vencer o inimigo. Mas isto também reflete uma peculiar forma de orgulho de sua criação. "Nós estamos punindo nossos pais, nossas esposas, nossas pessoas amadas com esta música desde sempre. Por que os iraquianos deveriam ser diferentes?", disse ele. "Parte de mim está orgulhoso porque eles escolheram o Metallica!"

Na verdade, o metal, mais do que qualquer outro estilo de música, é um produto direto do inferno jovem, música que fala sobre as angústias e dor de ser um jovem. Para muito fãs, ir a shows de metal é também uma forma de provar a eles próprios que eles podem aguentar a música, não importa o quão duro seja. Em interrogatórios, as mesas são viradas, e os prisioneiros são forçados a ultrapassarem seus limites de tolerável.

A matéria completa, em inglês, pode ser lida clicando aqui.

18/01/2010

Fãs peruanos acampam dois dias antes do show

Segundo o LivingPeru.com, dezenas de fãs do Metallica passaram a noite acampados do lado de fora da Estádio da Universidad Mayor de San Marcos em Lima, Peru, para garantir um lugar próximo ao palco durante a apresentação da banda que acontece amanhã, 19 de Janeiro.

Apesar do show ainda estar há mais de 24 horas de acontecer, um número crescente de fãs se juntaram próximos aos portões do estádio na Avenida Venezuela com suas barracas e sacos de dormir.

Enquanto isso, as autoridades da universidade anunciaram que todas as atividades de amanhã foram suspensas para garantir que o show ocorra de maneira mais tranquila.

Coqui Fernandes, o executivo peruano que está levando o Metallica a Lima, disse durante o fim de semana que os portões do estádio serão abertos por volta do meio dia de amanhã.

Um vídeo mostrando os fãs acampando do lado de fora do estádio pode ser conferido abaixo.

link: http://www.youtube.com/watch?v=l3TxHZ289nQ&feature=player_embedded

Necropsya abre para o Metallica no Peru

Isabel Guerra do LivingPeru.com informa que a banda peruana Necropsya abrirá para o Metallica em 19 de Janeiro na Universidad Mayor do Estádio San Marcos em Lima.

Necropsya foi formado em 1989 com o nome Satanclaus. A banda começou tocando covers de músicas de grupos como Metallica, Slayer e Exodus, e chegou a lançar dois CDs, "Slaves Of The Magic" e "Devastated By Time". Sua formação conta com Gustavo Bermúdez, César Morán, Manuel Rodriguez e Jaime García.

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

Novo mapa de lugares de Porto Alegre

A Opinião produtora atualizou seu site com a seguinte informação sobre o novo local de show do Metallica em Porto Alegre:

A Opinião Produtora gostaria de apresentar o Parque Condor, nova sede da apresentação do Metallica em Porto Alegre. Localizado na Avenida das Indústrias, nº 1.587, em frente ao aeroporto, o espaço foi a alternativa ao cancelamento do espetáculo. Escolhido após estudos de viabilidade de diversos locais da capital, mostrou as melhores condições para a realização de um show desse tamanho.

A exemplo de apresentações de grande porte a céu aberto, como o Planeta Atlântida, o Rock in Rio e o Live 8, o show do Metallica será realizado fora de locais tradicionais, como os estádios de Porto Alegre. A Opinião Produtora não acredita na dependência de estádios e de outras arenas para realizar qualquer espetáculo.

O Condor vem sendo criticado da mesma forma que o Jóquei Clube e o Zequinha foram, antes de neles serem realizadas algumas de nossas melhores apresentações. Do mesmo modo, a infraestrutura do Parque Condor está sendo pensada em conjunto com alguns dos melhores especialistas na construção dessas estruturas. A Opinião Produtora tem tradição em encontrar espaços para a realização de eventos e transformar essas áreas em lugares seguros e agradáveis para se assistir aos shows, como em diversas outras ocasiões.

A Opinião Produtora vem trabalhando intensivamente para garantir a segurança e as melhores condições para uma das maiores apresentações já realizadas em Porto Alegre. No novo espaço escolhido, localizado a menos de 15 minutos do Estádio Passo d’Areia, haverá estacionamento para veículos de diferentes portes, e o público poderá acessar o parque desde cedo, contando com banheiros, segurança, serviços de alimentação e atendimento médico. Também fizemos a solicitação a empresas de trem, ônibus e táxi para que intensifiquem seu atendimento à área.

A transferência de local não afeta as pessoas que já adquiriram e pensam em adquirir tíquetes para o show. O horário de entrada da banda principal será às 21h30min. Não há necessidade de trocar as entradas já adquiridas antecipadamente. A localização dos setores de pista e área Vip também se mantém. Aqueles que adquiriram ingressos para cadeiras laterais terão quatro opções: (1) manter-se no setor, em uma estrutura de camarote com lounge; (2) trocar o bilhete por um de pista e receber o reembolso da diferença; (3) pagar a diferença de preço e obter ingressos na área Vip; ou (4) efetuar a devolução da entrada.

As pessoas que compraram antecipadamente as entradas, sentiram-se prejudicadas pela alteração de local da apresentação e desejarem fazer a devolução do ingresso mediante ressarcimento poderão dirigir-se a partir das 11h de amanhã (19) à bilheteria da Multisom, localizada na Andradas, 1001.

Mais informações podem ser obtidas pelo (51) 3211-2838.

O novo mapa do local pode ser conferido clicando aqui. Já para outras informações sobre o show de Porto Alegre, confira a página especial das apresentações no Brasil, clicando aqui.

Hammett: "Estamos melhores em todos os sentidos"

Metallica é sinônimo de rock (bem) pesado e rápido. Mas seria reducionista classificar essa banda como "heavy metal". Porque o Metallica tornou-se um nome pop. Pelo menos é o que atestam os números.

Criado no início dos anos 1980, o quarteto norte-americano já vendeu mais de 100 milhões de cópias de discos. Teve cinco álbuns seguidos estreando no topo da parada da "Billboard". Levou para casa nove Grammy. E a atual turnê rendeu US$ 220 milhões até o final de 2009, o que a coloca entre as 20 mais lucrativas dos anos 00. Além disso, o grupo ganhou uma versão própria do popular game "Guitar Hero" e está no Rock and Roll Hall of Fame.

É com essa turnê, a World Magnetic, que já conta com 123 shows pelo mundo, que o Metallica desembarca no Brasil para apresentações em Porto Alegre, no Parque Condor, no próximo dia 28, e em São Paulo, no estádio do Morumbi, dias 30 (ingressos esgotados) e 31.

É a quarta passagem da banda pelo Brasil --a primeira foi em 1989; a última, em 1999.

"Levaremos ao Brasil a produção completa, com telões gigantes, luzes, cenário", diz à Folha o guitarrista Kirk Hammett. "Vamos tocar muita coisa nova, pelo menos quatro, cinco músicas do último disco. Algumas faixas que as pessoas esperam que toquemos, como "Enter Sandman", e outras canções antigas, mas não tão conhecidas", revela. "Nunca tocamos o mesmo set duas vezes. Mudamos de noite para noite."

Com nove discos de estúdio, lançados entre 1983 ("Kill "Em All") e 2008 ("Death Magnetic"), o Metallica saltou de banda de heavy metal para banda pop com o álbum "Metallica" (ou "álbum preto", para os fãs), de 1991. O quarteto chegava às rádios e à MTV.

"Queríamos apenas compor canções um pouco mais curtas!", afirma Hammett, ao ser questionado se a guinada pop foi algo estudado. "As canções antigas eram muito longas, progressivas, complexas. Queríamos algo mais simples. Não pensamos se seria pop ou não. O que acontece é que, naquela época, as rádios rock estavam procurando o tipo de música que estávamos fazendo."

O "álbum preto" foi produzido por Bob Rock, que antes tinha trabalhado com grupos como Bon Jovi. Para "Death Magnetic", a banda chamou Rick Rubin (Johnny Cash, The Gossip, Beastie Boys).

"Rick Rubin nos disse que seu disco favorito do Metallica era "Master of Puppets" [álbum bem pesado de 1986]. E ele queria fazer um novo "Master of Puppets". Dissemos: "OK"."

Após quase três décadas de vida, o Metallica segue como um nome forte do rock. A banda já passou por sérios problemas de relacionamento, registrados no ótimo documentário "Some Kind of Monster" (04).

"Sou orgulhoso por termos passado daquela fase. Não somos mais as pessoas que você vê naquele filme. Crescemos e hoje nos damos muito bem. É mais fácil estar nessa banda em 2010 do que era em 2001, 2002. Pessoalmente, espiritualmente, profissionalmente, musicalmente. Estamos melhores em todos os sentidos."

Agradecimentos: James_Metcover
Fonte: Folha Online